terça-feira, 1 de setembro de 2015

WORMHOLE FICÇÃO OU REALIDADE?

             

WORMHOLE FICÇÃO OU REALIDADE?

Whormhole = Buraco de Minhoca

                 Estive estudando e pesquisando sobre wormholes, encontrei artigos fantásticos e interessantes, sabemos que todos temos a dúvida se o mesmo é real ou não. Primeiramente, irei explicar o que é um wormhole.


               Um wormhole ou buraco de minhoca é uma passagem teórica através do espaço-tempo que poderia criar atalhos para longas viagens em todo o universo. Wormholes são previstos pela teoria da relatividade geral. 
               Mas tenha cuidado: os buracos de minhoca trazer com eles os perigos do colapso repentino, de alta radiação e contacto perigoso com a matéria exótica.

            Em 1935, os físicos Albert Einstein e Nathan Rosen utilizou a teoria da relatividade geral de propor a existência de "pontes" através do espaço-tempo. Esses caminhos, chamadas pontes Einstein-Rosen ou buracos de minhoca, ligar dois pontos diferentes no espaço-tempo, teoricamente, criar um atalho que pode reduzir o tempo de viagem e a distância.


         Simplificando...

Exemplo...

     Para eu chegar ao japão preciso ir de avião, e demorar cerca de 18 a 24 horas de viagem, Não seria mais fácil se,  pulássemos em um buraco e em fração de segundos estaríamos la, no japão. 
É mais ou menos assim que funciona wormhole.


      Como expliquei acima os Wormholes contém duas bocas (entradas), com uma garganta que liga os dois. As bocas teriam a probabilidade de ter uma aparência esferoidal (arredondada). A garganta pode ser uma extensão linear, mas também pode enrolar em volta, tendo um caminho mais longo do que um percurso mais convencional pode exigir.

        Teoria geral da relatividade de Einstein matematicamente prevê a existência de buracos de minhoca, mas nenhum deles foi descoberto até o momento. Um buraco de minhoca contem uma massa negativa, que o mesmo pode ser deformado dependendo de como sua gravidade afeta a luz que passa.

         Certas soluções da relatividade geral permitem a existência de buracos de minhoca onde a boca de cada um seria então um buraco negro. No entanto, um buraco negro que ocorre naturalmente, formado pelo colapso de uma estrela moribunda, não por si só criar um buraco de minhoca.

 ficção científica está repleta de contos de viajar através de buracos de minhoca. Mas a realidade da tal viagem é mais complicado, e não apenas porque temos ainda de manchar um.

O primeiro problema é o tamanho. Wormholes primordiais são previstos para existir em níveis microscópicos, cerca de 10-33 centímetros. No entanto, como o universo se expande, é possível que alguns podem ter sido esticado para tamanhos maiores.

Outro problema vem de estabilidade. Os buracos de minhoca de Einstein-Rosen previstos seria inútil para o curso porque eles entram em colapso rapidamente. Mas a pesquisa mais recente descobriu que um buraco de minhoca contendo matéria "exótico" poderia permanecer aberto e imutável por longos períodos de tempo.

Matéria exótica, que não deve ser confundida com a matéria escura ou antimatéria, contém densidade de energia negativa e uma grande pressão negativa. Essa questão só foi visto no comportamento de certos estados de vácuo como parte da teoria quântica de campos.

Se uma fenda espacial continha matéria exótico suficiente, quer ocorrendo naturalmente ou artificialmente adicionado, ele poderia, teoricamente, ser utilizada como um método de envio de informação ou os viajantes através do espaço.

Buracos de minhoca pode não apenas conectar duas regiões separadas dentro do universo, eles também poderiam conectar dois universos diferentes. Da mesma forma, alguns cientistas especulam que, se uma boca de um buraco de minhoca é movido de uma forma específica, que poderia permitir a viagem no tempo. No entanto, o cosmólogo britânico Stephen Hawking argumentou que tal uso não é possível. [Weird Science: Buracos de minhoca fazem as melhores máquinas do tempo]

"Um buraco de minhoca não é realmente um meio de voltar atrás no tempo, é um corte curto, de modo que algo que era muito longe, é muito mais próximo", escreveu Eric Christian da NASA.

Embora a adição de matéria exótica para uma fenda espacial pode estabilizá-lo para o ponto de que os passageiros humanos pode viajar através dele com segurança, ainda há a possibilidade de que a adição de matéria "normal" pode ser suficiente para desestabilizar o portal.

Hoje, a tecnologia é insuficiente para aumentar ou estabilizar buracos de minhoca, mesmo que pudessem ser encontrados. No entanto, os cientistas continuam a explorar o conceito como um método de viagens espaciais com a esperança de que a tecnologia acabará por ser capaz de utilizá-los.

  • essa é uma explicação sobre como foi descoberto a teoria do worm hole, assim eu estudando, passei pelo site da nasa, sobre algumas perguntas, muito interessantes.


Física Espacial:
Os buracos de minhoca, tempo de viagem, e mais rápido que a velocidade da luz Teorias


Aqui são algumas perguntas e respostas para quem quer saber mais sobre wormholes.

  1. Wormholes



São buracos de minhoca no espaço real, ou são apenas ficção científica?

Os buracos de minhoca estão autorizados a existir na matemática de "Relatividade Geral", que é a nossa melhor descrição do Universo. Partindo do princípio de que a relatividade geral está correcta, pode haver buracos de minhoca. Mas ninguém tem qualquer idéia de como eles seriam criadas, e não há nenhuma evidência para qualquer coisa como um buraco de minhoca no universo observado.

No entanto, muitos especialistas no campo da gravitação e relatividade geral ter feito um monte de trabalho sobre eles, incluindo Stephen Hawking e Kip Thorne. Um bom livro sobre este assunto é Buracos negros e Timewarps, Outrageous Legado de Einstein por Kip Thorne.

Drs. Eric Christian e Louis Barbier

      2.Mantendo o Wormhole aberto?


Eu li que não se sabe como manter os buracos de minhoca aberto. Fui informado de que precisa de quantidades extremas de energia negativa , de facto, para manter aberto um buraco de minhoca, abrindo a possibilidade de viagens interestellar ou viagens interdimensionais através destes furos teóricas.  Qual é a sua opinião sobre isso?

Não há nenhuma maneira conhecida para criar estas enormes quantidades de energia negativa; atualmente não sabem como criar ou manter um buraco de minhoca.

Dr. Eric Christian

      3.Com que se parece um Wormhole ?


Eu estava procurando por uma imagem de um buraco de minhoca em seu site que mostrou as setas direcionais de fluxo dentro e fora dele, então eu vi a imagem do furacão. É estacionário no espaço o buraco de minhoca, ou é mais como um furacão que fica girando?

A primeira coisa que devo dizer é que não há nenhuma prova de que existem buracos de minhoca. Eles são reais teoricamente na matemática da Relatividade Geral (que é o nosso melhor palpite atual de como o Universo funciona), mas eles nunca foram observados, e ninguém pode descobrir como seria realmente é feito. Se eles existem, então provavelmente haverá algum material girando em torno dele, do lado de fora do buraco de minhoca e pode parecer "algo" como um furacão.

Dr. Eric Christian

    4.E sobre Wormholes e a viagem no tempo?


Em relação à pergunta "O que precisa ser feito para viagen no tempo ser possivel?", Sua resposta deu a impressão de que a viagem no tempo só seria possível com o uso da teoria da relatividade geral, apesar de eu ter vindo através de muitas outras teorias interessantes em minha pesquisa. Por exemplo, eu descobri que seria possível usar um buraco de minhoca para viajar através do tempo desde que um buraco de minhoca é capaz de viajar através do espaço-tempo. Quais são alguns dos theores mais recentes relativos a viagem no tempo?

Relatividade Geral é a única teoria que atualmente parece explicar tudo o que sabemos sobre o espaço-tempo. Wormholes foram "descobertos" como uma solução admissível para a matemática da Relatividade Geral; eles não são uma teoria separada. Além disso, um buraco de minhoca não é realmente um meio de voltar atrás no tempo, é um atalho, para que algo que era muito longe, é muito mais perto. (Veja a resposta à "Faster Than Speed ​​of Light" pergunta.)

Dr. Eric Christian

   4.Viagem no tempo


O que teria de ser feito, a fim de fazer a viagem no tempo é possível?

A primeira resposta que eu pensei é que as leis da física teria que mudar. Agora, isso não significa necessariamente que o Universo teria que mudar. A nossa compreensão do Universo, e as leis da física que nós usamos, são certamente imperfeito. E a relatividade geral não parece permitir que alguns caminhos através do espaço-tempo que podem indicar uma possibilidade de viagem no tempo, mas estes são muito além de nossa capacidade de testar (por exemplo, em órbita por muito tempo um multi-ano-luz, supermassivo cilindro rotativo). Então, no momento, não há dúvida nenhuma maneira conhecida para a viagem no tempo.

Dr. Eric Christian

      5.Partículas mais rápidas que a luz


Existem quaisquer teorias que sugerem que as partículas poderia ir mais rápido que a velocidade da luz?

Tachyons são postuladas como partículas que possam exceder a velocidade da luz. Para uma excelente revisão, veja Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Tachyons.

Dr. Louis Barbier
(Novembro de 2001)

    6.Faster Than Speed ​​of Light?


É mais rápido do que a luz velocidade possível? Se assim for, será que envolvem o uso da Teoria Worm Hole?
Mais rápido do que a velocidade da luz não é possível dentro das teorias que existem atualmente. Isso não significa que é impossível, uma vez que nossa compreensão do Universo é limitado. Muitos de nós esperamos que de alguma forma será encontrada para contornar "as leis da física". Um buraco de minhoca não é realmente um meio de ir mais rápido do que a luz (ou para trás ou para frente no tempo); é um atalho para que algo que era muito longe, esteja muito mais perto. Você pode pensar de uma formiga em um pedaço de papel. Se essa formiga poderia dobrar o papel ao redor e fazer um buraco através dele, pode chegar ao extremo remoto muito mais rápido do que se apenas orientado. Isso é o que faz um buraco de minhoca no espaço 3D.



FONTES:
http://www.scientificamerican.com/article/follow-up-what-exactly-is/
http://helios.gsfc.nasa.gov/qa_sp_sl.html
http://www.space.com/20881-wormholes.html










segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Perguntas Sobre o Universo que você gostaria de saber.

1. Como se sabe a idade do universo?
Há várias formas de fazer esse cálculo. Uma delas é utilizar um índice numérico conhecido como constante de Hubble, que relaciona a velocidade atual de expansão do universo com a distância entre as galáxias. A partir dessa relação é possível descobrir desde quando as galáxias estão se movimentando e, conseqüentemente, quando o universo nasceu. Outra forma é considerar a idade das galáxias como o limite mínimo para a idade do universo inteiro. Pode-se estabelecer esse tempo pela análise das características das estrelas. Cor, temperatura e massa variam de acordo com o estágio evolutivo em que o astro se encontra. Existem ainda cálculos de física nuclear, que rastreiam isótopos radioativos em meteoritos. É o equivalente ao carbono 14 usado para a datação de fósseis.

2. Por que a noite é escura se há tantas estrelas no céu?
A teoria mais aceita postula que, como o universo está se expandindo, as outras galáxias se afastam velozmente da Terra. Esse movimento relativo produz um fenômeno conhecido em inglês como redshift, em que a luz visível das estrelas passa a ser percebida na Terra apenas em suas frequências menos energizadas. Outra razão é que a luz emitida por estrelas mais distantes ainda não chegou à Terra.

3. O que aconteceria se a Lua desaparecesse?
A gravidade da Terra e a da Lua se influencia mutuamente. O sumiço repentino da Lua tornaria o movimento de rotação da Terra caótico como o de um pião em baixa velocidade. Seria catastrófico para a vida no planeta, com alterações drásticas do clima. Períodos quentíssimos se alternariam, de forma aleatória, com fases de frio glacial. Os animais com mais chances de sobrevivência seriam os aquáticos, já que a temperatura da água varia mais lentamente. Embora um afastamento súbito da Lua seja improvável, sabe-se que ela está se distanciando da Terra à razão de alguns centímetros por ano. Por enquanto, não há motivo para pânico: bilhões de anos nos separam de um afastamento da Lua capaz de provocar alterações em nosso planeta.

4. Por que a Lua não tem atmosfera?
A gravidade lunar, um sexto da Terra, não consegue reter os gases que formam uma atmosfera. As moléculas dos gases que formam a atmosfera da Terra estão em constante movimento, mas para escapar para o espaço precisam ultrapassar a velocidade de 11 quilômetros por segundo. Só gases muito leves, como o hidrogênio, se movem tão rápido. Para fugir à gravidade da Lua, basta a velocidade de 2 quilômetros por segundo.

5. Por que às vezes a Lua muda de cor?
A Lua, que durante o dia sempre é "vista na cor branca, às vezes, durante a noite, assume um tom amarelado. Isso porque nosso cérebro percebe a cor da Lua de maneira diferente nesses dois períodos. Durante o dia, o céu azul, iluminado pelos raios solares, permite ao cérebro perceber melhor a cor verdadeira do satélite. À noite, sem a luminosidade do Sol, nosso cérebro tem maior dificuldade para calcular a cor correta da Lua. Nos períodos mais secos do ano, esse efeito pode ser intensificado em função de partículas de poeira e poluição suspensas na atmosfera.

6. Há regras para a colonização do espaço?
Um acordo assinado pelos países-membros da ONU em 1967, chamado de Tratado do Espaço, prevê que nenhum país pode se apropriar de corpos celestes. Como o texto não faz referência explícita a atividades comerciais ou científicas, tentou-se organizar esse tipo de exploração em 1979, quando a ONU propôs o Acordo da Lua. Sem os apoios americanos e soviéticos, o projeto fracassou. Desde então, o entendimento é de que o espaço é de uso comum.

7. Por que o espaço é escuro mesmo nas proximidades do Sol?
A luminosidade azulada que percebemos na Terra de dia é resultado da difusão dos raios solares na atmosfera. A ausência de matéria que exerça função semelhante em outras regiões do espaço torna-o escuro.

8. Por que existem estrelas de diferentes cores?
As cores das estrelas variam em função de sua composição química e de sua temperatura. As estrelas menos quentes, que queimam a 3 000 graus, têm coloração vermelha. As mais quentes, nas quais a temperatura é de 30 000 graus, apresentam tons de azul.

9. Qual a maior estrela conhecida?
Em termos de massa e brilho, a maior estrela é Pistola, na nebulosa de mesmo nome. Acredita-se que sua massa seja 100 vezes maior do que a do Sol e que emita 10 milhões de vezes mais luz. Levando-se em conta apenas o tamanho – e não a massa –, a maior estrela conhecida é uma gigante vermelha no sistema VV Cephei, cujo raio é 4 000 vezes maior do que o do Sol. Se fosse colocada no lugar do Sol, ela engoliria Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e Júpiter.

10. Por que os gases dos planetas gasosos e das estrelas não se espalham pelo espaço?
Assim como qualquer corpo dotado de massa, os planetas gasosos e as estrelas têm um campo gravitacional. É a força da gravidade que impede o gás de se dissipar.

11. As estrelas podem se apagar um dia?
Pode levar bilhões de anos, mas todas as estrelas um dia deixam de emitir energia luminosa. Isso pode acontecer de três formas. As estrelas de menor massa se transformam em anãs brancas e perdem o brilho aos poucos. As estrelas de maior massa explodem. A seguir, transformam-se em estrelas de nêutrons ou, se tiverem a massa muito grande, em buracos negros.

12. O que aconteceria com um astronauta se ele caísse num buraco negro?
O campo gravitacional nas imediações de um buraco negro destruiria o astronauta e sua nave antes mesmo que eles cruzassem o que os físicos chamam de "horizonte do evento" – ou seja, a região que circunda o buraco negro de onde não é possível retornar.

13. Um buraco negro pode engolir outro?
Teoricamente, não existem limites para a massa que os buracos negros podem engolir. Portanto, eles poderiam absorver matéria indefinidamente. Um buraco negro não pode engolir outro, mas eles podem se unir, formando buracos negros ainda maiores.

14. Por que um Boeing não consegue entrar em órbita?
Para entrar em órbita, qualquer objeto precisa voar acima da "velocidade de escape" da Terra – mais ou menos 33 vezes a velocidade do som na superfície do planeta. Nenhum avião convencional chegou perto dessa velocidade, muito menos os Boeing comerciais, que são subsônicos. Ainda que atingisse essa velocidade, o Boeing não se sustentaria em órbita, devido à ausência de ar.

15. O que aconteceria com um astronauta que se desprendesse da estação em órbita da Terra?
Se ele simplesmente se soltasse, seu destino seria vagar pelo espaço, sendo lentamente puxado para a Terra pela força gravitacional do planeta.

16. Como seria o universo se a antimatéria tivesse prevalecido sobre a matéria?
Seria exatamente igual ao nosso, desde que a antimatéria tivesse prevalecido sobre a matéria na mesma proporção em que atualmente a matéria prevalece sobre a antimatéria. A única diferença é que todas as cargas positivas seriam negativas e vice-versa. Se houver dois universos paralelos, um constituído de matéria e outro de antimatéria, os dois poderão existir e se desenvolver nas mesmas condições desde que nunca haja contato entre eles. "Se uma pessoa feita de matéria se encontrasse com outra feita de antimatéria, as duas se anulariam mutuamente", explica o físico Carlos Escobar, da Unicamp.

17. Como os astronautas se orientam no espaço, onde as bússolas não funcionam?
A orientação é feita por um conjunto de sensores, que determinam a posição relativa da nave com relação às estrelas e ao Sol, além de rastreadores GPS, que determinam tanto a posição na órbita quanto a orientação. Fora da órbita da Terra, entretanto, o GPS torna-se inoperante. A nave também é constantemente monitorada pelo controle na Terra. Em caso de falha de algum sistema, os astronautas podem calcular sua posição no espaço por meio da observação do Sol, da Terra e das estrelas.

18. Existem outras dimensões além das quatro conhecidas (comprimento, altura, profundidade e tempo)?
A teoria conhecida como superstring (supercorda) propõe a existência de dez dimensões. Ao longo da evolução do universo, essas dimensões teriam sido embutidas nas quatro que conhecemos hoje.

19. É possível viajar no tempo?
Santo Agostinho dizia que os profetas eram pessoas especiais a quem Deus dava o dom de viajar pela linha do tempo. Por muitos anos essa questão ocupou as mentes mais brilhantes do século XX, como Albert Einstein e Stephen Hawking. A Teoria da Relatividade deu um passo gigantesco rumo a uma resposta satisfatória ao propor um modelo em que a luz se torna constante enquanto o tempo se deforma na percepção de um observador em movimento. Quanto mais rápido ele viaja, mais longo fica cada segundo em comparação ao que ficou parado. O físico Kip Thorne, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, demonstrou que, em tese, é possível viajar no tempo pelos chamados "buracos de minhoca", nome dado a estruturas cósmicas remanescentes do Big Bang que conectam como túneis dois pontos distantes do universo. Mas a tese encontra obstáculos – o mais interessante deles é o chamado "paradoxo do avô", em que alguém volta no tempo, mata o ascendente paterno e, portanto, não poderia nascer. Além disso, ela implica o domínio de tecnologias de deslocamento no espaço totalmente fora do alcance da humanidade atual.

20. Qual a possibilidade de haver outros universos além do nosso?
Algumas teorias falam da existência de múltiplos universos. O astrônomo americano Alan Guth sustenta que nosso universo poderia ser apenas uma bolha em uma árvore de infinitas bolhas. Segundo a teoria dos múltiplos universos, eles nascem e se desenvolvem independentes uns dos outros. Para certos estudiosos, poderia haver pontos de contato entre esses universos.

21. A matéria escura, que responde por 23% de tudo o que existe no universo, é realmente escura?
Não. O termo serve para indicar que essa matéria é incapaz de produzir energia – ou seja, de emitir radiação eletromagnética.

22. Por que os planetas são redondos?
A esfera é a única figura geométrica na qual todos os pontos da superfície estão à mesma distância do núcleo. É natural, portanto, que corpos com grande quantidade de massa e forte campo gravitacional, que tudo atrai para seu núcleo, se tornem esféricos. Na verdade, os planetas não são totalmente redondos. São ligeiramente achatados, devido ao movimento de rotação.

23. O que é uma tempestade solar?
Os gases próximos à superfície solar, mantidos a altíssimas temperaturas, liberam constantemente prótons e elétrons. Esses elementos permanecem num estado da matéria conhecido como plasma. De tempos em tempos, algumas regiões do Sol com campo magnético mais intenso atraem e acumulam esse plasma. Forma-se uma espécie de manto que impede a saída dos novos prótons e elétrons. As partículas acumuladas vão pressionando o manto de plasma, que se rompe, resultando em labaredas gigantes que liberam no sistema solar os prótons e elétrons que estavam retidos. Essas partículas viajam pelo espaço e chegam aos planetas. O campo magnético da Terra e a atmosfera funcionam como um escudo que blinda nosso planeta contra esse tipo de radiação. A vida seria impossível se ele chegasse à Terra com toda a sua intensidade.

24. Por que o Sol é vermelho na aurora e no poente?
A luz do Sol é constituída pelas sete cores do arco-íris: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. A luz normalmente se propaga em linha reta, mas na atmosfera os raios solares colidem com moléculas dos gases que a compõem e se espalham. Os de menor comprimento de onda, como o azul, são os que mais se espalham. Por isso o céu é azul. "No nascer e no fim do dia, quando vemos o Sol no horizonte, os raios precisam atravessar um caminho muito mais longo na atmosfera", explica Mikiya Muramatsu, coordenador do Laboratório de Óptica do Instituto de Física da USP. Apenas o laranja e o vermelho, mais longos, alcançam a região visível aos nossos olhos. É por isso que vemos o céu avermelhado nesses períodos do dia.

25. Tudo no universo é feito de átomos?
Análises realizadas pela sonda espacial Wilkinson, da Nasa, mostram que o universo é composto de 72% de energia escura, 23% de matéria escura, 4,6% de átomos e menos de 1% de neutrinos. Na prática, isso quer dizer que menos de 5% do universo é feito do tipo de matéria que conhecemos e é visível aos nossos olhos.

26. Por que o astrônomo Carl Sagan dizia que os humanos são feitos de poeira estelar?
A afirmação alude ao fato de que somos feitos dos mesmos elementos que deram origem às estrelas e aos demais corpos celestes. Até mesmo os elementos químicos característicos dos seres vivos – como carbono, nitrogênio e oxigênio – são sintetizados nas fornalhas nucleares no interior das estrelas. Liberados quando uma estrela explode, esses elementos são incorporados a uma nova geração de estrelas, aos planetas que se constituem a seu redor e às formas de vida que vierem a se desenvolver nesses planetas.

27. Todos os planetas giram em torno do próprio eixo?
Sim, por duas razões. Primeiro, porque os planetas tendem a conservar o estado de movimento inicial da matéria que os formou. A mesma atração gravitacional que mantinha gases e poeira em movimento – antes de reuni-los na forma de planetas – mantém hoje a rotação. "Tecnicamente, chama-se isso de conservação do momento angular", diz o astrônomo Francisco José Jablonski, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Os planetas também estão sujeitos a influências gravitacionais de outros corpos, como estrelas e satélites, que ajudam a definir seu eixo de rotação. Dentro desses parâmetros, há todo tipo de excentricidade. Vênus, por exemplo, gira em sentido contrário ao dos demais planetas.

28. O que aconteceria se a Terra parasse de girar?
Sem a rotação, responsável pelos dias e pelas noites, a incidência de luz na superfície seria determinada pelo movimento da Terra em torno do Sol. O dia terreno passaria a ter a duração de um ano, metade dele com luz solar e a outra metade no escuro. O longo dia seria tórrido como Vênus (400 graus), enquanto a noite seria gelada como Júpiter (100 graus negativos). Há dois cenários teóricos possíveis. No primeiro, os oceanos se congelariam durante a longa noite de um dos lados do planeta e a Terra mergulharia numa era glacial. No segundo, a evaporação intensa das águas dos oceanos durante o dia criaria um efeito estufa de grandes proporções. O resultado seria um calor brutal. Em qualquer das hipóteses, a vida seria praticamente impossível.

29. Por que os quatro primeiros planetas do sistema solar são rochosos e os mais distantes são gasosos?
Logo após a formação do Sol, há 4,5 bilhões de anos, as moléculas de gás e poeira que circulavam ao seu redor começaram a se juntar, formando embriões de planetas. O vento solar acabou por soprar os gases para longe, formando os planetas gasosos, mais distantes. Mais pesada, a poeira formou os planetas próximos ao Sol. "Quanto ao tamanho, os planetas gasosos costumam ser maiores do que os rochosos porque é mais fácil aglomerar gás do que partículas", explica o astrônomo Eduardo Janot, professor do Instituto Astronômico e Geofísico da USP.

30. Que planetas giram em velocidade mais rápida?
O planeta que gira mais rápido em torno do próprio eixo é Júpiter. Apesar de ser o maior do sistema solar, leva apenas 9,8 horas para completar uma volta. O mais lento é Vênus, cuja rotação demora 243 dos nossos dias. Na translação, o recordista é Mercúrio, cujo ano dura apenas 88 dias. A velocidade decorre da proximidade com o Sol, que exerce sobre ele forte atração gravitacional. O mais lento é Netuno: demora 165 anos terrestres para dar uma volta em torno do Sol.

31. O que aconteceria se a Terra tivesse a baixa gravidade de Marte?
Se a gravidade da Terra caísse dos atuais 9,8 metros por segundo ao quadrado e se igualasse aos 3,7 metros por segundo ao quadrado de Marte, a atmosfera terrestre escaparia lentamente para o espaço. Como gravidade, pressão e temperatura estão interligadas, a água do mar poderia entrar em ebulição mesmo a 25 graus. Até a Lua se afastaria da Terra. "Ela seria ejetada para fora do sistema solar", diz o astrofísico Jorge Ernesto Horvath, da Universidade de São Paulo.

32. As nuvens existem na Terra desde que ela nasceu?
Não. Quando o planeta surgiu, há 4,5 bilhões de anos, era quente demais para permitir a existência de nuvens, formadas de gotículas de água. Estima-se que as primeiras nuvens tenham aparecido há 3 bilhões de anos, com uma composição diferente da atual. Como mostram análises geológicas feitas em rochas, além de água as nuvens do passado continham metano, amônia, hidrogênio, hélio e gás carbônico.

33. O tempo passa de maneira diferente para os astronautas que orbitam a Terra a bordo da Estação Espacial Internacional?
A hora marcada por relógios atômicos colocados em órbita acusa diferenças sutis da ordem de nanossegundos. Esse fenômeno é chamado dilatação gravitacional do tempo. Para um astronauta na Estação Espacial Internacional, o tempo passa mais rapidamente do que para quem está na Terra, mas a diferença é imperceptível para os relógios comuns.

34. E se o núcleo da Terra esfriasse?
Se o núcleo terrestre esfriasse, o magma se solidificaria. Não haveria mais erupções vulcânicas nem terremotos, já que eles resultam do deslocamento das placas tectônicas sobre o magma. O planeta perderia seu magnetismo, que é produto do movimento de metais magnéticos presentes no núcleo. As espécies de águas profundas, dependentes do calor gerado pela desintegração de elementos radioativos no núcleo terrestre, desapareceriam. Isso desequilibraria a cadeia alimentar nos oceanos, levando à extinção em massa. Apesar das mudanças, a superfície do planeta não se congelaria, pois 90% do calor que aquece a Terra vem do Sol.

35. Por que não podemos viver sem gravidade?
O corpo humano reage de modo intenso a alterações na força gravitacional que age sobre ele. Os astronautas que passam longos períodos no espaço, onde a gravidade é quase nula, sofrem de enjôos, desorientação e insônia. A falta de gravidade também altera a circulação sanguínea, causa descalcificação dos ossos e atrofia dos músculos. Alguns microorganismos, como a salmonela, tornam-se mais agressivos quando vivem em ambientes quase sem gravidade.

36. Por que os meteoritos produzem cores brilhantes no céu e até parece que estão parados, segundo alguns observadores?
As cores brilhantes são resultado da queima na entrada da atmosfera de substâncias diferentes que compõem o meteorito. Cada metal emite uma frequência diferente de luz quando se queima. Qualquer objeto viajando diretamente na direção dos olhos de um observador pode parecer parado. O desconhecimento desses dois fenômenos naturais faz com que muitos observadores jurem ter visto objetos voadores não identificados.

37. Como se observam os planetas fora do sistema solar?
Ainda não é possível observar diretamente os planetas fora do sistema solar, porque a luz das estrelas em torno das quais eles orbitam os ofusca. A maior parte dos cerca de 300 planetas conhecidos fora do sistema solar foi descoberta pelo método da velocidade radial. Ao se observar a estrela-mãe e se constatarem pequenas variações em sua velocidade de órbita, deduz-se que ela esteja sendo afetada pela presença de planetas. Outro método consiste em avaliar se ocorre uma oscilação regular na posição da estrela, sinal de que há um planeta em sua órbita cuja gravidade a atrai. Uma terceira técnica consiste em observar se há uma diminuição regular da luz da estrela-mãe, o que é causado pela passagem de um planeta à sua frente. Por meio desse método, também é possível analisar as cores da luz absorvida pela atmosfera de alguns planetas e detectar a presença de elementos químicos, como o sódio, ou materiais orgânicos, que são típicos de planetas, e não de estrelas.

38. Qual a probabilidade de cair na Terra um asteróide como o que extinguiu os dinossauros há 65 milhões de anos?
Todos os asteróides que cruzam a órbita da Terra são potencialmente perigosos. Mas somente objetos com tamanho acima de 140 metros de diâmetro podem provocar danos graves. Catástrofes como a extinção dos dinossauros envolvem asteróides com mais de 10 quilômetros de diâmetro. Estima-se que um corpo celeste dessa proporção se choque com a Terra a cada 100 milhões de anos, mas, como esse é um evento de natureza aleatória, é impossível prever impactos futuros. Pelo que se sabe, não há nenhum asteróide com mais de 1 quilômetro de diâmetro em rota de colisão com a Terra.

39. O que se espera descobrir com o novo telescópio espacial James Webb?
O telescópio que substituirá o Hubble será lançado em 2013 com a missão de obter dados sobre a formação das primeiras estrelas e planetas. Também deverá captar imagens que permitam entender melhor a formação e a aglomeração das galáxias. O James Webb, que ficará posicionado a 1,5 milhão de quilômetros de distância da Terra – ou seja, quatro vezes mais distante do que a Lua –, terá um espelho de 6,5 metros de diâmetro, detectores de infravermelho ultrapotentes, e será capaz de captar sete vezes mais luz do que o Hubble.

40. E se Albert Einstein nunca tivesse nascido?
Diz-se que a Teoria da Relatividade Especial, proposta por Einstein em 1905, jogou a ciência dez anos para a frente. Sua segunda grande descoberta, a Teoria da Relatividade Geral, adiantou os ponteiros do conhecimento em cerca de cinqüenta anos – desde que, claro, a teoria de 1905 tivesse sido posta de pé. Portanto, a resposta é: se Einstein não tivesse feito o que fez, a física atual estaria hoje no patamar em que estava no fim da Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Universitario.com.br


Caro leitores, nas proximas postagens irei responder detalhadamente, cada pergunta dessa.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Fotógrafo registra meteoro perseido sobre a Montanha Encantada

     


    Recentemente, a Terra foi literalmente apedrejada por milhares de fragmentos deixados no espaço pelo cometa Swift-Tuttle que ao penetrarem na atmosfera produziram uma intensa chuva de meteoros visível em várias partes do mundo.
    Denominada Perseidas ou Perséiades, a chuva consiste de minúsculas partículas ejetadas pelo cometa durante a sua passagem ao redor do Sol e que uma vez por ano encontram a Terra pelo caminho. Esse encontro ocorre em meados de Julho, com o pico da atividade por volta do dia 12 de agosto.
A maior parte do material das Perseidas tem aproximadamente 1.000 anos, mas uma parte dos fragmentos foi deixada pelo cometa Swift-Tuttle na passagem de 1862.
As Perseidas podem ser observadas em quase todos os lugares do planeta, mas trajetória da órbita do cometa favorece muito mais os habitantes do hemisfério norte, que podem testemunhar mais de 60 meteoros por hora durante o ápice do evento e em lugares escuros.
A cena mostrada retrata um brilhante fragmento perseideo, registrado pelo fotógrafo Jared Tennant na noite de 12 de agosto de 2015.

A foto é um primor de qualidade e técnica e revela o traço do fragmento rasgando o céu do Parque Nacional da Montanha Encantada, no Estado do Texas, tendo em primeiro plano solitárias árvores emolduradas pelo céu salpicado de estrelas da Via láctea.

FONTE:   

Mar de Tempestade em Sagitário



Crédito de imagem: NASA, ESA, J. Trauger (Jet Propulson Laboratory)

Algumas das vistas mais deslumbrantes do universo são criados por nebulosas - quente, nuvens brilhantes de gás. Esta imagem do telescópio espacial da NASA / ESA Hubble mostra o novo centro da Nebulosa Lagoon um objeto com um nome enganosamente tranquilo, na constelação de Sagitário. A região está repleta de ventos intensos de estrelas quentes, produzindo funis de gás, e formação de energetica de estrelas, todos encaixados dentro de uma névoa de poeira intrincado gás e escuro como breu.

Fonte: http://www.nasa.gov/image-feature/stormy-seas-in-sagittarius


Braço de Sagitário é um dos braços espirais de nossa galáxia, a Via Láctea. Um braço espiral é uma agrupação de estrelas em forma de curva e alongada, que se afasta do centro galáctico. Estas estruturas abrigam grandes populações da ordem de bilhões de estrelas, e o Braço de Sagitário é uma das maiores da nossa galáxia.

  Nebulosa Lagoon (Messier 8, NGC 6523) é uma gigantesca nuvem interestelar na constelação de Sagitário. É classificada como uma nebulosa de emissão, cujos gases ionizados, principalmente hidrogênio, emitem radiação principalmente no comprimento de onda na faixa da luz visível vermelha.
Vista de binóculos, a nebulosa parece-se como uma mancha oval distinta com um núcleo definido. Sobreposta à nebulosa existe um pequeno aglomerado aberto de estrelas. Tem magnitude aparente 6,0 e situa-se a 4 850anos-luz em relação à Terra.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

SuperComputador faz a simulação do loop do campo magnético do Sol.


           Os campos magnéticos vem da parte abaixo da superficie do sol e é influenciada pelos ventos solares - uma corrente de partículas que sopra continuamente de atmosfera do sol através do sistema solar. 
            Pesquisadores da Nasa e seus parceiros universitários estão usando simulações de computador de alta-fidelidade para aprender como esses campos magnéticos emergem, aquecem atmosfera exterior do sol e produzem manchas e erupções.

            Esta visualização mostra laços de campo magnético em uma parte do sol, com cores que representam a força do campo magnético do fraco (azul) a forte (vermelho). A simulação foi executado no supercomputador Pleiades na instalação NASA avançada Supercomputing no Centro de Pesquisa Ames da NASA em Moffett Field, Califórnia.

             O conhecimento adquirido através de resultados de simulação como esta ajuda os pesquisadores a entender melhor o sol, suas variações, e suas interações com a Terra eo sistema solar.

>>>> Relacionadas: NASA apresentou mais de 35 das realizações computacionais emocionantes da agência na SC14, a conferência de supercomputação internacional, 16-21 novembro de 2014, em Nova Orleans.

Crédito da imagem: Robert Stein, Universidade do Estado de Michigan; Timothy Sandstrom, NASA / Ames
Creitos e Fonte: http://www.nasa.gov/ames/magnetic-field-loops-on-the-sun