Energia Eólica no Paraná
Projeto científico - Kevin D. M. Fuscarini
Meu primeiro
projeto científico - apresentação realizado na Faculdade Bagozzi - REDE OBLATOS DE SÃO JOSÉ -
Projeto feito para apresentação da disciplina de projeto integrador, visto e revisado
pela banca dos professores Profº
Especialista Marcos Leodoro Gomes Kamienski e Profª Pós-Doutorado Joana Antunez Rizzolo,
fiz esse projeto com muito esforço e espero que tenha
relevância de estudo para vocês leitores do visão do universo. O principio da compreensão
da energia eólica é entender a historia da necessidade de utilização dela, como
começou tudo, o que é a energia eólica, qual relevância dela. Sabemos energia
não é somente o que sai da tomada da sua casa, mas sim tudo aquilo que gera
trabalho, a energia eólica é exatamente isso, utilizar a energia cinética do vento
para nos proporcionar auxilio.
Você pode visualizar a pesquisa completa na barra lateral esquerda.
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Energia Eólica no Paraná
Contexto Historico
Introdução
Pode-se dizer que o
princípio da utilização da energia eólica foi dada a necessidade de auxilio que
o homem precisava em diversos trabalhos. Tarefas como a moagem de grãos e
bombeamento de água que exigiam cada vez mais esforço braçal e animal. (DUTRA,
2001).
A mais antiga menção da
utilização da força do vento começou em países do leste como a Índia, Tibete,
Afeganistão e Pérsia. Observa-se esses detalhes em manuscritos antigos, no
entanto, muitos desses sofreram com traduções erradas e interpretações não bem
analisadas ao longo do século. Porém, a senhora Marie Boas Hall nos fornece uma
boa analise em sua monografia “Hero’s Pneumática – A Study of its Transmission
and Influence” [1949]. A partir disso conseguimos analisar a atribuição da
invenção dos moinhos no manuscrito “Heron of Alexandria”, que nos passa o
primeiro registro histórico da utilização de cata-ventos na pérsia à 200 A .C. Mas também existem
indícios que levam a crer que era utilizados cata-ventos na China (2000 A .C) e o Império
Babilônico (1700 A .C).
(SHEFHERD, 1994).
Mesmo
com a baixa eficiência devido as suas características, os cata-ventos
primitivos apresentavam vantagens importantes para o desenvolvimento de
necessidades básicas. Analisando essas vantagens, com o passar do tempo outros
povos aderiram a essa tecnologia as adaptando a suas necessidades, assim
havendo um importante desenvolvimento dessa tecnologia primitiva. Os primeiros
modelos a utilizarem velas de sustentação em eixo horizontal foram encontrados
nas ilhas gregas do mediterrâneo.
(DUTRA, 2001).
A introdução desses
cata-ventos na Europa deu-se, principalmente, no retorno das cruzadas há 900
anos. Os cata-ventos foram largamente utilizados e seu desenvolvimento bem
documentado. Essas maquinas primitivas persistiam até o século XII quando
começaram a utilizar moinhos de eixo horizontal na Inglaterra, França e
Holanda, entre outros países. Os moinhos de vento na Europa tiveram, sem
dúvida, uma forte e decisiva influencia na economia agrícola por vários
séculos. (DUTRA, 2001).
Até que houve o declínio
do uso eólico com a chegada da revolução industrial e com o surgimento da
máquina a vapor. Existiam cerca de 2.500 moinhos em operação, diminuindo para
apenas 1.000 no ano de 1960. (COSTA 2016).
Preocupados com a
extinção dos moinhos de vento, foi criada, uma sociedade holandesa para
conservação dos moinhos em 1923. Após isso houve um desenvolvimento de forma
efetiva nos moinho se espalhando por vários países. Um desses países, o Estados
Unidos teve um avanço significativo com o uso dessa energia cinética,
acredita-se que na segunda metade do Século XIX já havia mais de 6 milhões de
moinhos em território norte americano, sendo utilizados para bombeamento de
água e abastecimento de bebedouros para gado. (SHEFHERD, 1994).
Com avanço tecnológico e
o surgimento da rede elétrica, houve um estudo em 1888, de Charles F. Buntch,
um industrial voltado para eletrificação em campo, realizando adaptação dos
moinhos para geração de energia elétrica. O primeiro cata-vento destinado à
energia elétrica fornecia 12 kW em corrente continua, era utilizado para carregamento
de baterias que era destinado para fornecer energia para 350 lâmpadas
incandescentes, sendo esses moinhos passando a se chamar aero-geradores. Com
esse avanço mais estudos foram realizados, diminuindo suas quantidades de pás,
aumentando suas torres, adequando eixos de direção, até chegar à tecnologia que
temos hoje. (DUTRA, 2001).
Sendo assim, o presente
trabalho pretende descrever como o avanço tecnológico dos geradores eólicos
para produção de energia elétrica podem trazer menos impactos negativos ao meio
ambiente com uma economia mais sustentável,
recursos e tecnologia simples, trazendo como solução a implementação de
mais parques eólicos no Paraná e no Brasil, assim substituindo o uso de
combustíveis fósseis para geração de energia elétrica e a degradação de
florestas para construções de barragens hidroelétricas.
FONTE:https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd =&ved=2ahUKEwidwe3xiZzmAhWCJ7kGHUx8B9EQjRx6BAgBEAQ&url=http%3A%2F%2Fhomepage.no.comunidades.net%2Fenergia-eolica&psig=AOvVaw2DQb36HBQkbuOwT jro0zXP&ust=1575551770763091.
Bibliografia
DUTRA, Ricardo. Energia
eólica Princípios e Tecnologia. Cepel,
2001.
COSTA, Raquel Feitosa. Determinação do potencial eólico do município de São Luís/MA. 2016.
SHEFHERD, Denis G. “Historical
Development of the Windmill”. Cornell
University, New York, 1994.
Fonte: autor.
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