quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Projeto Científico - Energia Eólica no Paraná - Parte 2


  ENERGIA EÓLICA NO PARANÁ

Projeto científico - Kevin D. M. Fuscarini


Você pode visualizar a pesquisa completa na barra lateral esquerda.

Problematização

Problematização tem o intuito de demonstrar quais os problemas (impactos ambientais e sociais) que a geração de energia nos trás, Vendo que não estamos contextualizando a confiança da matriz energética, mas sim criando embasamento para a defesa da minha tese, ou seja, a utilização de energia eólica no País.. Temos a seguir algumas das fontes de geração de energia, sabemos que há muitas outras, porém nessa trabalho enfatizei somente essas.

A energia elétrica é indispensável para a sociedade atual e futura, porém, a forma que vem sendo gerada traz impactos consideráveis e alarmantes, em períodos de curto e longo prazo. Eles podem ser resumidos em:
 è    Hidráulica ou Hidroelétricas tem um impacto social e ambiental do represamento do rio gerando alagamento de grandes áreas o que leva alteração na fauna e flora local, também causa impactos sociais agravantes levando a remoção de comunidades locais. (G1, 2019).
è    Termoelétrica a carvão, alta emissão de gases do efeito estufa, a poluição gerada liberam particulados que causam chuva ácida e afetam o sistema respiratório da população local. (G1, 2019).
 è    Termoelétrica a gás natural alta emissão de gases do efeito estufa, custo de combustível muito oscilante devido ao atrelamento ao petróleo. (G1, 2019).
   è    Termoelétrica a biomassa disputa de solo com a produção de alimentos, caso haja desmatamento para o cultivo da biomassa, gera um novo problema ambiental. (G1, 2019).
  è    Nuclear alto custo para construção, pois exige investimentos altíssimos para segurança, produz rejeitos radiativos que é a principal preocupação, pois não existe alternativa de descarte 100% seguro, baixo risco de acidente, porém caso haja os efeitos são gravíssimos e quase permanentes, como temos de exemplo Chernobyl e Fukushima. (G1, 2019).

Hidrelétrica Itaipu - PR
Itaipu geral.jpg

Usina nuclear de Angra dos Reis - RJ
Fonte: https://abrilveja.files.wordpress.com/2018/07/usina-angra-3-2018-1459.jpg?quality=70&strip=info&resize=680,453
Termoelétrica de Araucaria - PR
Copel tem autorização para retomar operação da termelétrica Araucária
FONTE: https://i-invdn-com.akamaized.net/news/Power%20Plant_800x533_L_1449414322.jpg


Referências
G1 – JORNAL GLOBO. Entenda como a geração de energia elétrica afeta o meio ambiente. Disponível em: <http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/ 2011/03/entenda-como-geracao-de-energia-eletrica-afeta-o-meio-ambiente.html>. Curitiba, Acessado em: 15 out. 2019.

Projeto Cientifico - Energia Eólica no Paraná - Parte 1

Energia Eólica no Paraná

Projeto científico - Kevin D. M. Fuscarini

Meu primeiro projeto científico - apresentação realizado na Faculdade Bagozzi - REDE OBLATOS DE SÃO JOSÉ - Projeto feito para apresentação da disciplina de projeto integrador, visto e revisado pela banca dos professores Profº Especialista Marcos Leodoro Gomes Kamienski e Profª Pós-Doutorado Joana Antunez Rizzolo, fiz esse projeto com muito esforço e espero que tenha relevância de estudo para vocês leitores do visão do universo. O principio da compreensão da energia eólica é entender a historia da necessidade de utilização dela, como começou tudo, o que é a energia eólica, qual relevância dela. Sabemos energia não é somente o que sai da tomada da sua casa, mas sim tudo aquilo que gera trabalho, a energia eólica é exatamente isso, utilizar a energia cinética do vento para nos proporcionar auxilio.

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Energia Eólica no Paraná
Contexto Historico
Introdução

Pode-se dizer que o princípio da utilização da energia eólica foi dada a necessidade de auxilio que o homem precisava em diversos trabalhos. Tarefas como a moagem de grãos e bombeamento de água que exigiam cada vez mais esforço braçal e animal. (DUTRA, 2001).
A mais antiga menção da utilização da força do vento começou em países do leste como a Índia, Tibete, Afeganistão e Pérsia. Observa-se esses detalhes em manuscritos antigos, no entanto, muitos desses sofreram com traduções erradas e interpretações não bem analisadas ao longo do século. Porém, a senhora Marie Boas Hall nos fornece uma boa analise em sua monografia “Hero’s Pneumática – A Study of its Transmission and Influence” [1949]. A partir disso conseguimos analisar a atribuição da invenção dos moinhos no manuscrito “Heron of Alexandria”, que nos passa o primeiro registro histórico da utilização de cata-ventos na pérsia à 200 A.C. Mas também existem indícios que levam a crer que era utilizados cata-ventos na China (2000 A.C) e o Império Babilônico (1700 A.C). (SHEFHERD, 1994).

Mesmo com a baixa eficiência devido as suas características, os cata-ventos primitivos apresentavam vantagens importantes para o desenvolvimento de necessidades básicas. Analisando essas vantagens, com o passar do tempo outros povos aderiram a essa tecnologia as adaptando a suas necessidades, assim havendo um importante desenvolvimento dessa tecnologia primitiva. Os primeiros modelos a utilizarem velas de sustentação em eixo horizontal foram encontrados nas ilhas gregas do mediterrâneo.  (DUTRA, 2001).

A introdução desses cata-ventos na Europa deu-se, principalmente, no retorno das cruzadas há 900 anos. Os cata-ventos foram largamente utilizados e seu desenvolvimento bem documentado. Essas maquinas primitivas persistiam até o século XII quando começaram a utilizar moinhos de eixo horizontal na Inglaterra, França e Holanda, entre outros países. Os moinhos de vento na Europa tiveram, sem dúvida, uma forte e decisiva influencia na economia agrícola por vários séculos. (DUTRA, 2001).
Até que houve o declínio do uso eólico com a chegada da revolução industrial e com o surgimento da máquina a vapor. Existiam cerca de 2.500 moinhos em operação, diminuindo para apenas 1.000 no ano de 1960. (COSTA 2016).
Preocupados com a extinção dos moinhos de vento, foi criada, uma sociedade holandesa para conservação dos moinhos em 1923. Após isso houve um desenvolvimento de forma efetiva nos moinho se espalhando por vários países. Um desses países, o Estados Unidos teve um avanço significativo com o uso dessa energia cinética, acredita-se que na segunda metade do Século XIX já havia mais de 6 milhões de moinhos em território norte americano, sendo utilizados para bombeamento de água e abastecimento de bebedouros para gado. (SHEFHERD, 1994).
Com avanço tecnológico e o surgimento da rede elétrica, houve um estudo em 1888, de Charles F. Buntch, um industrial voltado para eletrificação em campo, realizando adaptação dos moinhos para geração de energia elétrica. O primeiro cata-vento destinado à energia elétrica fornecia 12 kW em corrente continua, era utilizado para carregamento de baterias que era destinado para fornecer energia para 350 lâmpadas incandescentes, sendo esses moinhos passando a se chamar aero-geradores. Com esse avanço mais estudos foram realizados, diminuindo suas quantidades de pás, aumentando suas torres, adequando eixos de direção, até chegar à tecnologia que temos hoje. (DUTRA, 2001).
Sendo assim, o presente trabalho pretende descrever como o avanço tecnológico dos geradores eólicos para produção de energia elétrica podem trazer menos impactos negativos ao meio ambiente com uma economia mais sustentável, recursos e tecnologia simples, trazendo como solução a implementação de mais parques eólicos no Paraná e no Brasil, assim substituindo o uso de combustíveis fósseis para geração de energia elétrica e a degradação de florestas para construções de barragens hidroelétricas.
Resultado de imagem para eolica na antiguidade
FONTE:https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd =&ved=2ahUKEwidwe3xiZzmAhWCJ7kGHUx8B9EQjRx6BAgBEAQ&url=http%3A%2F%2Fhomepage.no.comunidades.net%2Fenergia-eolica&psig=AOvVaw2DQb36HBQkbuOwT jro0zXP&ust=1575551770763091.

Bibliografia

DUTRA, Ricardo. Energia eólica Princípios e Tecnologia. Cepel, 2001.

COSTA, Raquel Feitosa. Determinação do potencial eólico do município de São Luís/MA. 2016.

SHEFHERD, Denis G. “Historical Development of the Windmill”. Cornell University, New York, 1994.

Fonte: autor.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Mais sobre Jupiter



Esta surpreendente visão joviana foi criada pelos cientistas cidadãos Gerald Eichstädt e Seán Doran usando dados do imago JunoCam na nave espacial Juno da NASA.

O tumultuoso grande ponto vermelho está desaparecendo da visão de Juno enquanto as bandas dinâmicas da região sul de Júpiter se aproximam. O norte está à esquerda da imagem, e o sul está à direita.

A imagem foi tirada em 10 de julho de 2017 às 7:12 p.m. PDT (10:12 p.m. EDT), já que a nave espacial Juno realizou a sua sétima aproximação de perto de Jupiter. No momento em que a imagem foi tirada, a nave espacial foi de 10.274 milhas (16.535 quilômetros) das partes superiores das nuvens do planeta a uma latitude de -36,9 graus.



As imagens brutas da JunoCam estão disponíveis para que o público peruse e processe em produtos de imagem em:

www.missionjuno.swri.edu/junocam

Mais informações sobre Juno estão em:

https://www.nasa.gov/juno e http://missionjuno.swri.edu

Créditos da imagem: NASA / JPL-Caltech / SwRI / MSSS / Gerald Eichstädt / Seán