quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Marte o Planeta Vermelho.




   Árido, rochoso, frio e aparentemente sem vida, Marte foi explorado por humanos pela primeira vez em 1965, quando a sonda Mariner 4 pousou em solo marciano e detectou na planície cor de caramelo uma superfície parecida com a da Lua. Mas a presença de gelo e de materiais magnéticos no planeta sugerem que, no passado, ele foi mais dinâmico, como a Terra.

   A mais de 228 milhões de quilômetros do Sol, a temperatura média é de – 62,7 ºC nas paisagens repletas de cânions, crateras e vulcões. Se comparados aos de nosso planeta, Marte tem vulcões até 100 vezes maiores, e o volume de lava é grande o suficiente para formar outro grande vulcão. A atmosfera também é diferente: com pouquíssimo oxigênio, é constituída principalmente de dióxido de carbono.
Coberto por pó vermelho, coloração ligada à alta quantidade de ferro no solo, Marte tem nuvens e ventos que às vezes criam tempestades parecidas com tornados, capazes de serem vistos daqui. O planeta tem gravidade quase três vezes menor do a da Terra e possui duas Luas: Phobos e Deimos. Apesar das diferenças, há similaridades entre os dois planetas: a presença de atmosfera, hidrosfera, criosfera e litosfera, ou seja, sistemas ar, água e gelo que interagem com a geologia para criar o ambiente marciano. Veja acima imagens de Marte e conheça mais sobre a paisagem que está atualmente sendo estudada pelo rover Curiosity, da Nasa.

Marte é detentor do maior vulcão do sistema solar, o Olympus Mons, com 21 quilômetros de altura e área um pouco maior do que o estado do Rio Grande do Sul. A cratera Victoria, vista de perto pela sonda de solo Opportunity, revela milhares de anos de história geológica marciana. Promontórios escarpados, tais como Cape St. Vincent (na foto), alternam-se com encostas erodidas pelo vento.

Vento, poeira e gelo delineiam as paisagens marcianas, como mostram as imagens captadas pela sonda orbital Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). A região norte tem mais de 10% de sua superfície coberta de dunas (foto no alto). Um campo de dunas linear em uma cratera (segunda foto) mostra possíveis canais de erosão; manchas azuladas podem marcar despiradouros que liberam dióxido de carbono. Traços que se parecem com garranchos nas dunas (terceira foto) marcam a passagem de redemoinhos de poeira. A calota polar ao redor do pólo sul exibe padrões de quebra-cabeça (à direita), que ficam pronunciados no verão, quando uma parte do gelo de dióxido de carbono se transforma em gás.

Fonte: viajeaqui.abril.com.br
Publisher: Kevin Dutra

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